Dormia calma. O peito brandamente
Arfava como as auras entre flor;
Um riso de inocência meigamente
Brumava-lhe nos lábios de dulçor.
Os seios nus, de neve, tão somente
Velados pelo manto do pudor,
Pareciam dois pombos mansamente
Banhando-se num manso mar de amor.
O coração discreto não batia,
Temendo a virgem despertar; gemia
Ao doce impulso de emoções benditas...
Ela desperta! Num letal pavor
Maldiz da aurora o insolente alvor
Por ver-lhe as formas nuas tão bonitas.
Um poema maravilhoso. Parabéns!:)
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Antiguidade, segredos guardados...vida
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Beijo e um bom Domingo.