terça-feira, 26 de maio de 2020

IMPACTO DO CORONAVÍRUS NAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS





Ao esvaziar ruas e indústrias, o coronavírus provocou um impacto na luta contra as mudanças climáticas. A emissão de poluentes despencou conforme os países fecham fábricas e lojas e tiram meios de transporte das ruas. 

Cientistas ponderam que não há motivo para comemoração mais esperam que, quando a situação voltar ao normal, os governos percebam a importância em investir em sustentabilidade.

Na China, “berço” do coronavírus, a liberação de dióxido de nitrogênio (NO2), um gás poluente, despencou 25% entre janeiro e fevereiro, quando mais de 40 milhões de pessoas já cumpriam quarentena. A produção industrial foi paralisada em muitas regiões do país. Na semana passada, a Nasa divulgou imagens de um satélite que flagrou como a presença de dióxido de nitrogênio, um gás poluente, praticamente desapareceu sobre a nação.

Itálianovo epicentro do patógeno, também registrou mudanças em sua paisagem. As águas turvas dos canais de Veneza estão agora cristalinas. No Norte do país, em cidades como Milão, as emissões de NO2 caíram cerca de 40% em semanas.

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a demanda por petróleo cairá pela primeira vez desde 2009, devido ao encolhimento da indústria e a interrupções de viagens e atividades comerciais.
Ambientalistas atentam que a pandemia mostra que o mundo não está preparado para a crise climática, que acometerá o planeta nas próximas décadas, caso nenhuma medida seja tomada contra o aquecimento global.



 Entre os eventos extremos previstos estão grandes estiagensondas de caloraumento do nível do mar e inundações.

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