Ao esvaziar
ruas e indústrias, o coronavírus provocou
um impacto na luta contra as mudanças
climáticas. A emissão
de poluentes despencou conforme os países fecham
fábricas e lojas e tiram meios
de transporte das ruas.
Cientistas ponderam que não há motivo
para comemoração mais esperam que, quando a situação voltar ao normal, os
governos percebam a importância em investir em sustentabilidade.
Na China,
“berço” do coronavírus, a liberação de dióxido de nitrogênio (NO2), um gás
poluente, despencou
25% entre janeiro e fevereiro, quando mais de 40 milhões de
pessoas já cumpriam quarentena. A produção industrial foi paralisada em muitas
regiões do país. Na semana passada, a Nasa divulgou imagens de um satélite que
flagrou como a presença de dióxido de nitrogênio, um gás poluente, praticamente
desapareceu sobre a nação.
A Itália, novo
epicentro do patógeno, também registrou mudanças em sua paisagem. As
águas turvas dos canais de Veneza estão agora cristalinas. No Norte do país, em
cidades como Milão, as emissões de NO2 caíram cerca de 40% em semanas.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), a
demanda por petróleo cairá
pela primeira vez desde 2009, devido ao encolhimento da indústria e a
interrupções de viagens e atividades comerciais.
Ambientalistas atentam que a pandemia mostra que o
mundo não está preparado para a crise climática, que acometerá o planeta nas
próximas décadas, caso nenhuma medida seja tomada contra o aquecimento global.
Entre
os eventos extremos previstos estão grandes estiagens, ondas de calor, aumento do
nível do mar e inundações.
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