domingo, 29 de abril de 2018







O Confrontador

O Confrontador


A pessoa

Possivelmente, em criança poderá ter sido vítima

de alguma violência,

onde aprendeu que só os fortes eram respeitados.

Então definiu que,

para ser amado respeitado e aceite,

teria de ser forte e detentor de poder.

Para isso, focou a sua atenção

no seu comportamento exagerado

e na necessidade de controlar

o seu espaço pessoal e as suas posses.

No sentido de proteger os fracos

– os seus fracos – pode confundir

a verdade objectiva com a que é a sua verdade,

aquela que vai de encontro aos seus interesses.

Toda a sua força, normalmente,

é uma forma de encobrir as suas vulnerabilidades

e fraquezas, coisa que nega possuir,

contudo, poderá viver a vida

a olhar-se internamente na busca

dos sentimentos que cedo aprendeu a ocultar,

pela perda da inocência da criança.

O profissional
A questão principal é o controlo.
Quem tem o poder e se essa pessoa é justa?
Prefere ser ele a tomar a seu cargo essa tarefa,
a tarefa de exercer o poder e o comando,
questionando a aptidão
e imparcialidade da autoridade.

Assume que é conhecedor da abordagem
mais correcta e de que é
o detentor da responsabilidade,
ainda que assim não seja.

Deseja proteger os inocentes
da organização contra descriminações
ou tratamento menos correcto
e pode mobilizar aqueles que estão
submetidos a um controlo hierárquico injusto.

Com o objectivo de garantir as suas fronteiras,
pode tornar-se bastante competitivo
com outros líderes,
pois para ele é mais importante o poder
do que as recompensas,
levando-o a concentrar-se em questões
de lealdade dos seus subordinados.

Pouco diplomático,
concentra-se na acção directiva e única.

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