Dos munchão de curupi,
Estirpe guapa Tupi,
cresci seguindo o mesmo rastro.
Dos meus ancestrais pêlo duro,
Sou guasca de cerne puro,
trazendo cheiro de pasto,
Venho de um Pago Jesuíta,
Querência de Tiarajú,
e me criei de peito nú
Bugre do lombo embarrado.
E garrei as rédeas do mundo,
e atorei o Rio Grande afora,
Desenhando mapas com minhas esporas,
na pança dos aporreados.
Quiseram me falquejar foi melhor
deixar,
Ninguém conseguiu. ..
Só quéro que esse mundo entenda,
Sou mais um peão de fazenda
Que a Pampa bruta pariu !
Xirú
Missioneiro
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