sexta-feira, 19 de março de 2021

A PAMPA BRUTA ...

 


Dos munchão de curupi,

Estirpe guapa Tupi,

cresci seguindo o mesmo rastro.

Dos meus ancestrais pêlo duro,

Sou guasca de cerne puro,

trazendo cheiro de pasto,

Venho de um Pago Jesuíta,

Querência de Tiarajú,

e me criei de peito nú

Bugre do lombo embarrado.

E garrei as rédeas do mundo,

e atorei o Rio Grande afora,

Desenhando mapas com minhas esporas,

na pança dos aporreados.

Quiseram me falquejar foi melhor deixar,

Ninguém conseguiu. ..

Só quéro que esse mundo entenda,

Sou mais um peão de fazenda

Que a Pampa bruta pariu !

                                                                Xirú Missioneiro


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